Fãs de Luigi Mangione se aglomeram em frente a tribunal de Nova York
Suspeito de matar presidente de plano de saúde participa de audiência de pré-julgamento nesta sexta-feira (21)
Uma multidão de fãs se aglomerou em frente ao Tribunal Criminal de Manhattan nesta sexta-feira (21) para acompanhar a audiência de Luigi Mangione, acusado de matar o CEO de um plano de saúde.
Os apoiadores levavam faixas pedindo liberdade para Luigi. Do lado de fora, havia carros com telões de LED homenageando o suspeito e criticando o sistema de saúde dos EUA. Fãs mais criativos vestiam o boné verde de seu homônimo japonês, o Luigi do Mario Bros.
O suspeito chegou por volta das 14h locais (16h de Brasília) com os pulsos e tornozelos algemados e vestindo colete à prova de balas. Por baixo do colete, vestia camisa branca e suéter verde. Ele foi recebido pelos fãs como um rockstar.
Luigi Mangione, de 26 anos, está preso desde o dia 9 de dezembro e é acusado de 11 crimes relacionados a homicídio e terrorismo. Ele foi ouvido nesta sexta-feira (21) em um "pre-trial", uma sessão de audiência que antecede o julgamento.
Mangione é o principal suspeito de matar Brian Thompson, CEO do plano de saúde United Healthcare. O crime aconteceu no dia 4 de dezembro, em Nova York. Luigi foi preso em um McDonalds da Pensilvânia, no quinto dia de uma caçada humana que uniu diversas forças policiais dos EUA.
A defesa de Mangione alega sua inocência. Ele está preso na mesma cadeia de P. Diddy, em Manhattan e, se condenado, pode pegar pena de morte.
APOIADORES ARRECADARAM R$ 2 MILHÕES
Nas últimas semanas, uma campanha de doação para Luigi arrecadou US$ 354 mil, cerca de R$ 2 milhões, que serão usados para custear a defesa do suspeito. A maioria das mais de 11,5 mil colaborações individuais é anônima, mas doadores têm aproveitado a visibilidade do site para enviar junto às doações mensagens públicas de apoio a Mangione e críticas ao sistema de saúde americano.
Um usuário que se identifica como Ken Richter doou US$ 10 e compartilhou: "Em nome de minha esposa com câncer de mama. E por terem me falado que o anestesiologista dela não era coberto. E por terem negado uma ressonância magnética que era necessária para saber se o câncer voltou. E por cobrarem mais de US$ 300 por uma consulta via telefone. Liberdade ao Luigi!".
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