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Celebridades
Descrição de chapéu LGBTQIA+

J.K. Rowling comemora decisão da Suprema Corte britânica sobre sexo biológico

Autora de 'Harry Potter' é conhecida por se posicionar contra os direitos das pessoas trans

JK Rowling, autora da saga "Harry Potter"
JK Rowling, autora da saga "Harry Potter" - @jk_rowling no X
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São Paulo

Conhecida por seu posicionamento conservador, J.K. Rowling comemorou a decisão da Suprema Corte britânica, que definiu, nesta quarta-feira (16), o que é ser mulher. O Reino Unido estabeleceu que o conceito de mulher é definido pelo sexo biológico.

A decisão pode ter impactos profundos sobre os direitos de mulheres trans. Cidadãs trans que possuem um Certificado de Reconhecimento de Gênero podem ser excluídas de serviços exclusivos para mulheres, como abrigos, enfermarias e centros esportivos.

"Eu adoro quando um plano dá certo", escreveu a autora de "Harry Potter" no X, com as hashtags "suprema corte" e "direitos das mulheres". Na foto, ela está fumando um charuto e bebendo um drink.

A escritora faz parte de um setor da extrema-direita que argumenta que o apoio às pessoas trans estaria violando os direitos das mulheres biológicas. Manifestantes com os cartazes "mulher é mulher" e "mulher nasce mulher" se reuniram nesta quarta em frente à Suprema Corte enquanto aguardavam a decisão.

A jogadora de vôlei brasileira Ana Paula Henkel parabenizou a escritora na rede social. Ana Paula tem a mesma posição de Rowling sobre transgêneros, em especial no que diz respeito ao esporte.

"Obrigada por não aceitar o silêncio como opção. Que dia maravilhoso para os direitos das mulheres", escreveu a atleta.

O julgamento desta quarta se concentrou na interpretação da Lei da Igualdade britânica, de 2010, que afirmava: se uma mulher trans obtiver um Certificado de Reconhecimento de Gênero após sua transição, ela deve ser considerada mulher e ter acesso às mesmas proteções que as mulheres cisgênero.

Quase 8.500 pessoas obtiveram esse certificado no Reino Unido desde que o sistema foi criado, em 2004, segundo dados do governo escocês. No entanto, a associação For Women Scotland (FWS) apresentou uma contestação em 2018, argumentando que essas proteções deveriam se aplicar apenas às pessoas designadas como mulheres ao nascer.

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